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USINAS FLEX – CANA & MILHO E DESTILARIA MODULAR DEDINI DE ETANOL DE MILHO
Os mercados nacional e internacional apresentam forte tendência de crescimento no consumo de etanol e energia, e os setores sucroalcooleiro e energético vêm buscando meios de suprir esta demanda cada vez mais crescente.
Neste sentido, a Dedini S/A Indústrias de Base, com seus 99 anos de tradição no fornecimento de equipamentos e soluções para esses setores, desenvolveu tecnologia para “Usinas Flex Integradas - Compartilhadas e Dedicadas” para viabilizar o processamento do milho como complemento à cana-de-açúcar, visando estender a safra atual para a produção de etanol e bioenergia.
Atualmente, a cana-de-açúcar é processada num período de 200 a 220 dias e, com a integração e processamento do milho, a safra pode ser estendida para 330 dias, diminuindo a ociosidade da unidade industrial.
São inúmeras as vantagens de processar milho na entressafra de cana-de-açúcar pois, além de aumentar a produção de etanol na usina de cana, otimiza o custo do capital investido pelas usinas, com redução da ociosidade dos equipamentos industriais, diluição do custo fixo pelo aumento da produção de etanol e regularização do fluxo financeiro, com reflexos positivos no capital de giro. Em resumo: maior faturamento, menor custo total dos produtos, maior retorno sobre o investimento, portanto, maior lucro.
Simultaneamente, a Dedini desenvolveu as “Usinas Autônomas Modulares de Milho”, com capacidades de 15.000 a 120.000 litros de etanol por dia, para a transformação do milho em bioetanol e ração animal (DDGS - Dried Destillers Grains with Solubles), durante 330 dias por ano, na propriedade do produtor.
Num processo convencional de produção de etanol de milho, o maior custo é a matéria-prima, seguido pelos custos logísticos, ou seja, transportar milho do campo até a destilaria, e a ração animal (DDGS) da destilaria ao campo, para fornecer aos animais.
Verificamos que o ganho de eficiência logística era a chave do nosso desafio. Deveríamos integrar a destilaria à produção do milho e à alimentação animal, isto é, enviar a destilaria ao campo, integrá-la com a pecuária e, com isso, romper o conceito de economia de escala, criando uma tecnologia aplicável à realidade da cultura, e tornando o uso ração animal mais eficiente.
Desta forma, todo o milho é processado na propriedade, sendo transformado em etanol, e produzindo ração para ser fornecida aos animais confinados ou semiconfinados, ou seja, transformando proteína vegetal em animal, de maior valor agregado.
O Brasil é o 3º maior produtor mundial de milho (com estimativa de 93 milhões de toneladas/ano na safra 2018/19), sendo que a região Centro-Oeste participa com 49 milhões de toneladas, e o Estado do Mato Grosso, além de produzir 29 milhões de toneladas de milho, tem um dos maiores rebanhos bovinos do Brasil, sendo também grande produtor de suínos e aves.